Danielle C Bauer.com

“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”
— Dalai Lama

A pior parte sobre a vida é que entregamos todo o nosso poder pessoal para o passado e futuro de mãos beijadas. Se não estamos vivendo o agora, estamos entregando a nossa vida como quem joga cinzas aos ventos. Entregamos o nosso poder de criar, entregamos o nosso poder de mudar e melhorar algo que já foi feito ou algo que está acontecendo agora.

Quantas vezes nos mantemos frequentemente preocupados com coisas que ainda vão acontecer. Quantas vezes nos concentramos demasiadamente nos erros que cometemos no passado. A quantidade pode ser assustadora. Mas saibamos que não só viver de passado e futuro já tem um efeito dramático sobre o nosso bem-estar emocional, como também pode ter um impacto na nossa saúde física.

O conceito de vida pós-morte é um tema bastante abrangente, porque envolve crenças e interpretações peculiares em cada uma das religiões. A morte, para muitos poetas ou filósofos é vista como uma musa inspiradora. Schopenhauer, filósofo alemão que viveu entre 1788 e 1860, nos deixou arquivado que a morte é um gênio inspirador, a musa da filosofia.

Em A morte de Ivan Ilitch, o autor do livro Leon Tolstói, descreve que o homem em quase toda a sua trajetória de vida, leva uma vida medíocre, e que só no momento da sua morte ou quando sabe quando realmente vai morrer, é que reflete sobre como foi a sua jornada de vida, e a partir daí começa a se questionar sobre como será a sua morte.

Sabemos que todos nós estamos fadados a morrer, cedo ou mais tarde. Mas perguntemos: Independente de como e quando será a nossa morte, estamos preparados para entrar em um mundo onde ninguém nunca entrou e voltou para nos contar?

Bem, talvez tenhamos uma resposta.  

Não há nada mais debilitante e estressante para uma pessoa do que ela estar em uma dívida e não ter mais poder para controlá-la. Ninguém está imune, e a grande maioria que já passou por isso ou que ainda vai passar, não tem consciência do desgaste psicológico e emocional que é sentir-se sugado por cobranças que poderiam ter sido evitadas, se a conscientização tivesse se dado no momento certo.

“Quem quiser vencer na vida deve fazer como os sábios: Exercitar a mente de modo que a postura corporal se adeque ao sentimento desejado.”

Uma das principais bases da filosofia é a correlação entre o corpo e a mente. Tendo em vista que alguns filósofos acreditam que as emoções estão ligadas ao conhecimento e que geram sensações infinitas, desde o bem-estar até o desconforto emocional. Por outro lado, outros têm uma visão de que as emoções são reflexos corporais impensados e que não tem nenhuma relação com os processos cognitivos superiores.

A maioria das nossas reações emocionais, sobre como nós nos sentimos em determinadas situações, são, na verdade, ditadas por aquilo que pensamos. Ou seja, nossas emoções são causadas por nossos pensamentos. Todo pensamento traz consequências emocionais, que muitas vezes dirigem até mesmo nossas ações.

Por exemplo, se você pensar em algo positivo, que te deixa feliz, você provavelmente ficará feliz. Porém, se você pensar em uma situação desagradável, você estará criando um cenário para começar a se sentir desconfortável e ficar nervoso(a). Mas devemos lembrar que nem sempre os pensamentos são condizentes com os fatos.