Imagine-se andando pelas ruas de Paris, como Quai Voltaire, Champs Elysees, Rue des Francs-Bourgeois, Avenue des Ternes. Imagine-se olhando para o alto e vislumbrando a torre mais famosa do mundo. A Torre que transformou a cidade mágica, em uma cidade de amor. Imagine-se sentindo o ar fresco do vento, batendo contra suas bochechas rosadas, trazendo na sua pele os arrepios enamorados do tempo. Do tempo que parece ter parado. Do tempo que parece não ter parado. Paris, uma cidade cinematográfica que transborda amor nos corações de seus visitantes.
Há alguns dias, lendo, encontrei a seguinte frase: “Paris é a única cidade no mundo onde morrer de fome ainda é considerado uma arte.” – Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento
Em meio ao doce e sofisticado ambiente francês, a culinária, arquitetura, a história, a beleza exuberante da cultura, da moda, fica um pequeno e delicado lugar onde todos os desejos e sonhos são mantidos em segredo. Segredos que silenciosamente transformam a vida de todo parisiense ou turista.
Romance, luz e arte.
A fascinante cidade das luzes, parques, edifícios e monumentos históricos. Há uma magia em Paris que não dá para ser explicada. Talvez seja o ambiente. As luzes. Talvez seja a língua maravilhosa. A sofisticação em articular com elegância as palavras. Uma cidade antiga, histórica, entrelaçada com o modernismo assombroso.
Há quem diz que os parisienses são frios, arrogantes. Mas que diz tal banalidade, não conhece a verdadeira essência de um parisiense.
Talvez esses adjetivos tenham sido dados, devido à elegância e postura de alguém que é extremamente educado. Claro, em todos os lugares existem suas exceções.
Mas um cabelo castanho bagunçado, ou um cabelo loiro liso sedoso, também pode ser características que definem um parisiense. Suas jaquetas caras, o cinto combinando com a bota, ou o sapato combinando com o casaco, não são atributos de um parisiense que é definido como arrogante.
Os europeus em geral, são pessoas refinadas, cultas, incrivelmente sofisticadas. Seus graus de destreza são amplamente superiores, comparados ao que vemos na televisão ou no resto do mundo. Dizem que os japoneses são também extremamente educados.
Então rotular uma pessoa que foi criada em berço de ouro — falo no sentindo de nascer em uma família cuja cultura é baseada na erudição, como arrogante e fria, sem pelo menos conhecer seu grau de instrução, é o mesmo que dizer que Paris não é a cidade da luz sem ao menos ter visto uma foto antes.
Se você é romântica como eu, não deixe de conhecer o brilho dourado do Sol vindo em uma manhã gloriosa em Paris. Ou os últimos raios solares com as chamadas estridentes das andorinhas voando pelo o céu laranja, em um refrescante entardecer.
Um breve momento que durará uma eternidade em sua memória.
