Categoria: Mundo

Durante anos vivi sentindo o mundo inteiro nas minhas costas. Passei intermináveis horas remoendo momentos que eu deveria ter deixado no passado, incontáveis vezes me preocupando com coisas que no fundo eu sabia que jamais aconteceria. Eu queria desesperadamente poder voltar no passado e refazer tudo aquilo que eu nunca deveria ter feito. Ou me silenciar às palavras que eu jamais deveria ter dito.  Eu queria poder enxergar o futuro, eu queria ter o controle de tudo e a qualquer custo.

A ansiedade e o medo me faziam sentir presa, eu me sentia desesperadamente escrava do tempo. Eu via o tempo passar sem ao menos ter ideia de como impedi-lo, porque cada dia que passava era um dia a menos para o meu crescimento. Amadurecimento da alma.

Como a maioria, eu sonhava com uma vida de contos de fadas. Uma vida em que tudo me fizesse feliz e que tudo desse certo sem nenhuma margem de erro. Eu sonhava com um “feliz para sempre”.

A PNL — Programação Neurolinguística — é um dos instrumentos mais poderosos para quem quer fazer o uso da modelagem. Isto é, uma das melhores ferramentas de desenvolvimento e aprendizagem.

Tony Robbins diz que para você modelar com excelência, você precisa se tonar um detive, um investigador inato, alguém que usa o poder do questionamento como base das suas pistas. Você precisa descobrir quais determinadas ações, quais pensamentos levaram aos resultados que você almeja ter.

Nossas vidas estão sempre ligadas com as nossas reencarnações passadas. Nossos sonhos, nossas histórias, o que fizemos, o que ainda iremos fazer, terão sempre conexões importantes com a nossa alma. A cada vida que embalarmos a nossa alma, a cada história que escrevermos em uma reencarnação, resultará algum encontro que no futuro haverá de se concretizar. A esposa de um homem hoje poderá ter sido a irmã na vida anterior, ou vice-versa.

O reencontro de duas almas que se amaram em uma vida, poderá inevitavelmente, seja por qual for o grau de parentesco, se unir nessa vida ou na próxima. Mas quando o encontro acontecer, algo sublime ocorrerá no momento em que os olhos se cruzarem. A atração será forte, o reconhecimento será inevitável. Pois ambos se reconhecerão de uma forma que só dois corações apaixonados, sentem, quando descobrem um no outro um elo forte que os une desde muito tempo atrás.

A espera de algo que possa acontecer, ou o que uma determinada pessoa possa estar prestes a nos dizer, pode nos deixar terrivelmente tensos. Quando criamos expectativas, nossa mente trabalha o tempo todo no que “poderá acontecer” e se “acontecerá conforme esperamos”, para não dizer queremos.

Estamos o tempo todo criando ilusões em nossa mente, criando expectativas que vão muito além do que são na realidade. E a maioria dessas expectativas não passa de fantasias, criadas apenas para gerar conflitos com o nosso ego. Queremos uma coisa, esperamos por ela, e quando ela não acontece, nos entregamos ao estado de angústia e apego. 

“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”
— Dalai Lama

A pior parte sobre a vida é que entregamos todo o nosso poder pessoal para o passado e futuro de mãos beijadas. Se não estamos vivendo o agora, estamos entregando a nossa vida como quem joga cinzas aos ventos. Entregamos o nosso poder de criar, entregamos o nosso poder de mudar e melhorar algo que já foi feito ou algo que está acontecendo agora.

Quantas vezes nos mantemos frequentemente preocupados com coisas que ainda vão acontecer. Quantas vezes nos concentramos demasiadamente nos erros que cometemos no passado. A quantidade pode ser assustadora. Mas saibamos que não só viver de passado e futuro já tem um efeito dramático sobre o nosso bem-estar emocional, como também pode ter um impacto na nossa saúde física.

O conceito de vida pós-morte é um tema bastante abrangente, porque envolve crenças e interpretações peculiares em cada uma das religiões. A morte, para muitos poetas ou filósofos é vista como uma musa inspiradora. Schopenhauer, filósofo alemão que viveu entre 1788 e 1860, nos deixou arquivado que a morte é um gênio inspirador, a musa da filosofia.

Em A morte de Ivan Ilitch, o autor do livro Leon Tolstói, descreve que o homem em quase toda a sua trajetória de vida, leva uma vida medíocre, e que só no momento da sua morte ou quando sabe quando realmente vai morrer, é que reflete sobre como foi a sua jornada de vida, e a partir daí começa a se questionar sobre como será a sua morte.

Sabemos que todos nós estamos fadados a morrer, cedo ou mais tarde. Mas perguntemos: Independente de como e quando será a nossa morte, estamos preparados para entrar em um mundo onde ninguém nunca entrou e voltou para nos contar?

Bem, talvez tenhamos uma resposta.  

Não há nada mais debilitante e estressante para uma pessoa do que ela estar em uma dívida e não ter mais poder para controlá-la. Ninguém está imune, e a grande maioria que já passou por isso ou que ainda vai passar, não tem consciência do desgaste psicológico e emocional que é sentir-se sugado por cobranças que poderiam ter sido evitadas, se a conscientização tivesse se dado no momento certo.

Se você quer fazer a vida valer a pena, então é melhor você começar a ver o sentido da vida e procurar buscar uma boa razão para tantas perguntas como: qual é a natureza da realidade? Que tipo de vida é a melhor vida para os seres humanos? Encontrar o gatilho é fundamental para entender melhor o significado das coisas e fatos. É assim que os filósofos fazem, porque é responsabilidade deles responder a essas perguntas.

“Quem quiser vencer na vida deve fazer como os sábios: Exercitar a mente de modo que a postura corporal se adeque ao sentimento desejado.”

Uma das principais bases da filosofia é a correlação entre o corpo e a mente. Tendo em vista que alguns filósofos acreditam que as emoções estão ligadas ao conhecimento e que geram sensações infinitas, desde o bem-estar até o desconforto emocional. Por outro lado, outros têm uma visão de que as emoções são reflexos corporais impensados e que não tem nenhuma relação com os processos cognitivos superiores.